Indaiatuba comemora 190 anos

A Agência Reguladora PCJ parabeniza a cidade de Indaiatuba pelos seus 190 anos de existência! O município, que comemora seu aniversário nessa quarta-feira (09/12), é associado à ARES-PCJ desde 2014, tendo os serviços de saneamento básico prestados pelo SAAE (Serviço Autônomo de Águas e Esgotos de Indaiatuba).

História do município

Em seu início, o povoado de Indaiatuba foi um dos bairros rurais da Vila de Itu, no caminho que era passagem de tropas para o sul do Brasil, passando por Sorocaba, e do Sul para as vilas mineradoras de Mato Grosso e Goiás, passando pelo mesmo caminho. No século XVIII os caminhos para o interior eram estreitos, sendo percorridos com o auxílio de mulas, burros e cavalos, que transportavam todo o comércio regional e de exportação. O arraial aparece como Indayatiba já nos registros do censo de 1768. Com uma pequena população que vivia, sobretudo, de suas roças de milho e feijão, esse arraial também é chamado de Cocaes, por causa dos seus campos de palmeiras Indaiá.

Por decreto do Imperador, em nove de dezembro de 1830 Indaiatuba tornou-se, sede de uma das Freguesias da Vila de Itu, englobando também os bairros de Itaici, Piraí, Mato Dentro e Buru. Em 1835 havia na sede da Freguesia, Indaiatuba, 142 habitantes, em Mato Dentro eram 454, em Itaici 625 e, em Piraí, 805 habitantes. Sua elevação à condição de Vila ocorreu em 24 de março de 1859. Com esse novo estatuto Indaiatuba ganha autonomia política em relação a Itu, passando a ter sua própria Câmara de Vereadores. A Câmara é, desde o período colonial até o final do Império, responsável pelo poder político local no Brasil. A função de Prefeito só passou a existir a partir da República.

Em 1950 havia 11.253 habitantes no município, que contava então com muitas oficinas: selarias, carpintarias, cantaria, serralherias, ferreiros, sapateiros, alfaiates, máquinas de beneficiar café, arroz e milho, serrarias. Havia fábricas de processamento de algodão, de móveis e de cabos de guarda-chuva, de vassouras, uma fábrica de instrumentos musicais, uma fábrica de cachimbos, uma tecelagem, olarias e pedreiras. O comércio tinha padarias, bares, armazéns, produtos agrícolas, sorveterias, hotéis, fotógrafo, bicicletarias, barbeiros, posto de gasolina, cabeleireiras, táxis, barbeiros, etc...

Nas décadas de 60 e 70 do século XX, a cidade viveu um surto modernizador, acompanhado por uma “bota-abaixo” que acabou por privar as gerações futuras de belas construções de arquitetura tradicional paulista, inclusive a nossa primeira Câmara e Cadeia. Foram-se também os ameaçada por uma reforma que acabou sendo cuidadosa.

No final dos anos 80 o arquiteto e urbanista Ruy Ohtake apresentou à cidade um projeto ousado, que propunha o traçado do Parque Ecológico como principal vetor urbanístico para o crescimento futuro da cidade. Este projeto, que iria nortear a expansão urbana de Indaiatuba até os dias atuais, ligou a cidade antiga, hoje na zona norte, à recém criada zona sul da cidade, conhecida como Morada do Sol, criando uma bela paisagem urbana e ampliando sobremaneira a qualidade de vida de toda a comunidade. (Com informações da Prefeitura de Indaiatuba)